domingo, 7 de julho de 2013

Vamos ficar sabendo?!

Oi Galera!!!!
Tudo bem com vcs?!

Qual a pessoa que ñ gosta de estar sempre cheirosa?

Tanto os homens quanto as mulheres adoram um cheirinho agradável, e ainda tem aquele cheiro que lembra uma pessoa especial , um momento especial, que lembra um lugar especial...

 Eu sempre fui muito ligada a cheiros e os cheiros sempre me lembram algo, perfume é uma coisa que eu me amarro de montão

E eu fui pesquisar a história dos perfume e achei coisas interessantes, e vim mais uma vez dividir isso com vcs


Vamos conferir?!
A história dos perfumes


 O olfato transporta-nos para um mundo de emoções associadas a memórias de fragrâncias  

É o sentido que mais rapidamente coloca o cérebro a funcionar e desde a antiguidade que a humanidade usufrui e explora este potencial através dos perfumes.



É graças aos sentidos que comunicamos com o mundo exterior.

Em relação ao olfato, e apesar de ter sido considerado um dos sentidos de que se poderia prescindir sem alterar a nossa percepção da realidade, ele é o mais rápido a “pôr o cérebro a funcionar”, transportando-nos para um mundo de emoções e sentimentos distintos e mais profundos do que o que nos é sugerido pela visão de uma imagem ou a percepção de um objeto através do tato.

Assumindo o olfato um papel tão importante na interpretação do mundo que nos rodeia, tudo indica que o Homem terá aprendido, desde as suas origens, a distinguir o bom do mau odor. Apesar de só ter começado a realizar experiências com os aromas muito mais tarde, o perfume existe desde que existe o sentido do olfato, confundindo-se a sua história com a própria história da Humanidade.
E é assim que vamos começar “A História do perfume



Tanto a palavra portuguesa “perfume”, como a correspondente francesa parfum, a italiana 
profumo e a inglesa perfume derivam do latim “fumus”, palavra que nos transporta para um 
cenário fumegante, numa referência às nuvens de fumaça perfumada que subiam aos céus 
durante os ritos de homenagem aos deuses. É, pois, quase certo que o perfume nasceu em 
estreita ligação com a religião, sendo utilizado como purificante das almas e como oferenda 
aos deuses.

As primeiras referências ao perfume remontam às antigas civilizações do Próximo Oriente, 
especialmente ao Egito. Os arqueólogos encontraram vasos de perfume de alabastro que 
remontam ao terceiro milênio antes de Cristo, e são numerosos os frescos com cenas da 
vida cotidiana que mostram rituais do perfume.

O culto do perfume no antigo Egito era tão marcado que chegavam a ser montados 
autênticos laboratórios nos templos, para a preparação das fragrâncias utilizadas para os 
mortos e para os deuses. No laboratório do templo de Horus, em Edro, por exemplo, foi 
encontrada a receita de velas perfumadas, fabricadas a partir de sebo embebido em 
drogas aromáticas, que eram queimadas como oferenda às estátuas das divindades. Os 
egípcios acreditavam que os seus pedidos e orações chegariam mais depressa à morada 
dos deuses se viajassem nas densas nuvens de fumo aromático que se erguiam dos altares 
e ascendiam aos céus.

perfume

Mas o papel do perfume na civilização egípcia não se ficou por aqui. Para além de terem 
adquirido uma função cada vez mais importante nos processos de mumificação dos corpos, 
os perfumes tiveram um papel na definição da hierarquia social. Os profundos 
conhecimentos de flores e especiarias, como o açafrão, canela, óleo de cedro, mirra e 
outras resinas, ajudavam a criar perfumes delicados para os aristocratas da corte egípcia, 
que os incluíram nos seus rituais quotidianos. Por exemplo, as mulheres usavam brincos 
ocos cheios de perfume, para além de perfumarem roupas e águas dos banhos e de 
untarem os seus corpos com uma infinidade de óleos e fragrâncias.



Já Cleópatra era uma fervorosa utilizadora de perfumes, assim como de outras receitas de 
cosmética naturais, sendo considerada uma das primeiras mulheres a utilizar o perfume 
como “arte de sedução”. “perfumes embriagadores flutuavam...”, escreveu Plutarco para 
descrever o momento em que Marco António entrou no barco da rainha em Tarso e 
imediatamente se apaixonou por ela.
Também os assírios e os babilônicos apreciavam as essências proporcionadas pelas 
resinas de certas árvores provenientes da Índia e outros países asiáticos, que importavam 
em grandes quantidades. Dos Himalaias recebiam a alfazema, uma planta herbácea de 
cujas flores se extraía a fragrância que Plínio, séculos mais tarde, definiu como “o perfume 
por excelência”.
Na misteriosa Mesopotâmia os perfumes desempenhavam um importante papel na vida 
conjugal e o marido devia proporcioná-los à esposa, tanto como ato de amor, como para 
rituais de purificação. Toda a população usava óleos, cuja qualidade dependia da condição 
social de cada um, sendo que os mais abastados podiam utilizar finos óleos de murta e 
cedro.



Já as informações de outras civilizações quanto a hábitos quotidianos de utilização de perfumes não são muito precisas. Por exemplo, da Pérsia existem referências contraditórias, pois enquanto para alguns historiadores a utilização de perfumes relacionava-se com a tentativa de mascarar os odores intensos de corpos a quem se presta poucos cuidados de higiene, outros encontram relatos de uma utilização intensa e refinada. No entanto, este império não marcou esta história e houve que esperar que as civilizações grega e romana florescessem para que a manufatura de perfumes crescesse como forma de arte.



Os perfumes sempre desempenharam um papel importante na mitologia Grega. No séc. IV

a. C. Alexandre, o Grande, trouxe os perfumes para a Grécia, que cedo se tornou uma

fervorosa adepta destas substâncias. Nos dias de luxúria grega, os perfumes tinham um

valor tão elevado que quase igualava o valor dos alimentos e foram usados de formas até

então nunca praticadas. Por exemplo, a sua famosa bebida continha mel, vinho, mas

também flores doces e perfumadas e até mirra, o que dá uma ideia de quão viciados em

perfumes os gregos eram, levando o seu uso a extremos.
A arte da perfumaria floresceu nesta civilização. Foram desenvolvidas fragrâncias

específicas para cada parte do corpo e outras para o tratamento de diversas doenças.


Teofrasto, nascido a 370 a. C. terá sido o primeiro grego a escrever um tratado sobre

perfumaria, a partir dos seus vastos conhecimentos em Botânica. É através deste

documento que se sabe que os óleos utilizados nesta época eram produzidos a partir de

flores e esta é a primeira referência conhecida a óleos florais na história do perfume.
A perfumaria também se encontra, desde a Antiguidade, ligada à ciência médica. Na

Grécia Antiga, Hipócrates, conhecido como o “pai da medicina”, utilizava pequenos

concentrados de perfume para combater certas enfermidades.
Contudo, terão sido os romanos, preocupados com o asseio pessoal diário, que lançaram o

consumo dos perfumes a todos os escalões da sociedade. Foram pioneiros a desenvolver

óleos para a limpeza do corpo e para a preparação de rituais de fertilidade, assim como a

desenvolver diferentes consistências nas substâncias aromáticas, como pastas, óleos,

incensos e colônias. Utilizavam bálsamos cicatrizantes e utilizavam perfumes nas roupas

para espantar as epidemias.



Quando foram descobertas as ruínas de Pompeia o trabalho dos arqueólogos trouxe à luz

uma perfumaria, onde foram encontradas garrafinhas de perfume com resquícios dos seus

conteúdos mágicos. Depois de análises diversas, os mistérios dos perfumes com mais de

2000 anos foram revelados. Verifica-se que são todos à base de azeite, no qual as plantas,

como pétalas de rosas, lírio ou manjericão, eram maceradas. Como não utilizavam

fixadores, depois de meia hora de utilização o que ficava mesmo era o cheiro a azeite!
Com a chegada do Cristianismo e as suas mensagens de humildade e pudor, o perfume

caiu em desuso. Terá sido a civilização árabe a “investir” em experiências com perfumes,

que pretendiam extrair as propriedades das plantas, a sua essência química. Desta forma, a

planta selecionada era destilada uma infinidade de vezes, até que as suas qualidades

passassem a um outro estado. Com a chegada dos árabes à Península Ibérica, a

perfumaria expande-se novamente pelo resto da Europa. Os países mediterrânicos, com um

clima adequado ao cultivo de plantas aromáticas, principalmente o jasmim, o alfazema e o

limão, viram as suas costas ocupadas com plantações, cujas flores e frutos eram

aproveitados pelos árabes na produção de perfumes, a sua principal ferramenta de

comércio.
Os perfumes foram também introduzidos no Japão, através da China, que já tinha

desenvolvido grandes artesãos da jardinagem para perfumaria. Neste país reconhece-se

grandes poderes aos perfumes e o sentido do olfato, sempre desprezado em relação aos

outros sentidos, é colocado na posição de relevo que lhe pertence.
Voltando à Europa, e apesar de na Idade Média a utilização de perfumes estar

condicionada pela pressão da Igreja, ela continuou nas classes mais favorecidas. Com a

ausência de cuidados de higiene, as mulheres perfumavam-se com fortes e persistentes

aromas, como âmbar. Nos castelos aromatizavam-se alguns compartimentos, nascendo,

assim, o primeiro ambientador da história.
Mas o primeiro perfume como fórmula própria, de que se tem conhecimento, surgiu em

1370, criado pela Rainha Elizabeth, da Hungria. Era uma concentração de óleos e

essências, conhecido como l’eau de la reine de Hongrie.


Embora a tradição da perfumaria em França venha já do séc. XIII, quando foram criadas as

primeiras escolas que formaram os aprendizes e oficiais desta profissão, foi após a

Revolução Francesa que se conheceram desenvolvimentos impressionantes.
Tinha chegado ao fim a história do perfume apenas como composições restritas a águas

tratadas com flores e começam a aparecer fórmulas que combinam aromas de couro,

almíscar e musgos. Nesta época o perfume começou a ser associado sedução e mesmo

ao erotismo. Assim, a partir do séc. XIX, a história deste produto começou a caminhar de

mãos dadas com a moda. França é reconhecida como o berço da perfumaria e Paris como

o centro da indústria do perfume.




Entretanto o desenvolvimento não pára, especialmente ao nível técnico. Até aqui a maioria dos perfumes era extraída de substâncias aromáticas contidas nas plantas.
Com os avanços científicos, uma pequena revolução nos laboratórios começou a 

mudar a história dos aromas: compostos sintéticos reconstituíram aromas naturais e

criaram-se mesmo novas fragrâncias. Pôs-se fim a um dos maiores problemas da indústria

perfumista – a estabilidade. Este é um grande passo, que os ambientalistas agradecem –

hoje não é preciso colher ao amanhecer quilos de flores, para extrair uma fragrância exótica.
Por volta de 1920, com o advento da química orgânica, começaram a surgir as fragrâncias

como hoje as conhecemos. A partir daqui, a cada revolução na indústria da moda, que

ditava novas tendências, a indústria química dava uma resposta e alguns perfumes 

começaram a marcar épocas.




Para além da evolução técnica, foi igualmente ocorrendo uma evolução nas preferências

dos consumidores, e existem épocas marcadas por tendências florais, outras mais cítricas,

ou mais exóticas, tendências essas que se vão alternando até chegarmos aos nossos dias.


Relativamente aos processos de fabricação dos perfumes, eles foram evoluindo

consideravelmente ao longo da história, e apesar de atualmente a maior parte se centrar na

produção sintética de aromas, ainda hoje são utilizadas algumas técnicas antigas que

sempre deram bons resultados. É o caso da maceração, em que flores são colocadas

dentro de misturas de gorduras animais cozidas e purificadas, para que estas fiquem

impregnadas com os seus odores. Para os chamados óleos essenciais, utiliza-se a

destilação para arrastar no vapor da água as substâncias odoríficas de materiais naturais

(flores, folhas, raízes e madeiras). Para extrair óleos essenciais de citrinos é utilizada a

técnica da compressão da casca, que permite a libertação das moléculas voláteis

odoríficas. A técnica da exsudação é utilizada com árvores que possuem resinas,

posteriormente tratadas com álcoois.



A partir destas matérias-primas secundárias são fabricados diversos produtos, que vão

desde os perfumes enfrascados que utilizamos diariamente, até aos ambientadores para

as nossas casas, passando por uma infinidade de produtos, como bálsamos,

desodorizantes, óleos e leites corporais, pós de talco, géis de banho, maquilhagem, etc.,

assim como produtos de “capricho” – papel, velas, tintas e uma infinidade inimaginável de

produtos, todos eles perfumados.


É mesmo difícil conceber o nosso dia-a-dia sem o perfume.
Fonte: www.naturlink.pt



É isso meus amores, adorei a história dos perfumes, espero que vcs tb tenham gostado, tenham um ótimo domingo, fiquem com Deus e tem uma semana abençoada


Bjus até o próximo post
Rejane